Fávaro pede que CPI do MST não seja "palanque político"
Ministro diz que apoia reforma agrária, mas reafirma que "invasão de terra produtiva não é concebível"
|É papel do Estado ajudar a ter reforma agrária, mas dentro da lei, diz Fávaro. (foto - Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse nesta quinta-feira (27) que a criação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar atos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é “prerrogativa do Congresso Nacional” e pede que a medida não se transforme em “palanque político”.
A fala de Fávaro ocorre um dia após a Câmara dos Deputados instaurar CPI da Invasões de terra, na noite da última quarta-feira (dia 26), para investigar a origem do financiamento e os envolvidos na série de invasões de terra privada em todo o país.
Em 2023, em pouco mais de três meses, mais de 40 ocupações ocorreram em ao menos 18 estados, muitas delas assumidas por organizações como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Frente Nacional de Lutas (FNL).
Sobre a CPI, Fávaro ressaltou que a eleição terminou e que a CPI não deve ser “palanque político”. Segundo o ministro, a prioridade é fortalecer a agropecuária e produção de alimentos.