Cupula do Mercosul divulga carta conjunta, mas sem o Uruguai

Líder uruguaio critica protecionismo e pede modernização do bloco

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Luiz Inácio Lula da Silva, durante fotografia oficial dos chefes de delegação dos países membros, Bolívia, Estados Associados e Convidados Especiais.

Luiz Inácio Lula da Silva, durante fotografia oficial dos chefes de delegação dos países membros, Bolívia, Estados Associados e Convidados Especiais.

05deJulhode2023ás16:49

Por considerar que o documento não inclui termos que o governo uruguaio considera importantes, o Uruguai não assinou o comunicado conjunto no final da 62ª Cúpula de Presidentes do Mercosul e Estados Associados, realizada na cidade de Puerto Iguazú, província argentina.

Somente os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; da Argentina, Alberto Ángel Fernández; e Paraguai, Mario Abdo Benítez, assinaram renovação do compromisso.

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, disse que não assinou o comunicado conjunto porque os outros países não concordaram em incluir questões que considera centrais, como a flexibilização e modernização do bloco regional, além de criticar o protecionismo.

A ideia uruguaia é que cada país membro possa fechar acordos bilaterais sem a necessidade da anuência dos demais membros do Mercosul.

Sobre o Acordo de Livre Comércio do Uruguai com a China, o presidente Lacalle Pou indicou que o governo dele vai continuar com o processo de negociação bilateral.