Alimentação e habitação explicam deflação a famílias de menor renda em julho

Famílias de renda muito baixa têm o menor acumulado no ano e nos últimos 12 meses

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Famílias de renda muito baixa possuem a menor taxa de inflação (2,2%), enquanto os domicílios de renda alta possuem a maior variação registrada (3,5%)

Famílias de renda muito baixa possuem a menor taxa de inflação (2,2%), enquanto os domicílios de renda alta possuem a maior variação registrada (3,5%)

15deAgostode2023ás14:28

O Indicador de Inflação por Faixa de Renda de julho revelou diferentes resultados entre as classes de renda, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta terça-feira (dia 15). Os grupos de alimentação e habitação puxaram o índices para baixo.

Enquanto as famílias de renda alta apresentaram alta do Indicador de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,50%, o segmento de renda muito baixa registrou deflação de -0,28%.

No acumulado do ano até julho, as famílias de renda muito baixa possuem a menor taxa de inflação (2,2%), enquanto os domicílios de renda alta possuem a maior variação registrada (3,5%). 

Veja os índices de inflação por faixa de renda no Brasil

 

Elaboração: Grupo de Conjuntura da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Dimac/Ipea). Obs.: IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.