Setor mantém alerta contra gripe aviária após novos casos
Mato Grosso do Sul registrou caso da doença em aves de subsistência
|ABPA reforça que o monitoramento e a biosseguridade são o melhor caminho para a prevenção. (Foto - Wenderson Araujo/Trilux)
O fim do inverno aumenta o risco de propagação do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP - H5N1) devido a chegada de novas revoadas de aves migratórias vindas do norte do continente, onde a doença mantém presença há mais de dois anos.
Após Mato Grosso do Sul registrar primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP - H5N1) em aves de subsistência ontem, o setor de avicultura afirmou que se mantém alerta contra gripe aviária. O Brasil tem 105 focos da doença - 102 em aves silvestres e três em fundo de quintal.
Em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) ressalta que a avicultura industrial do Brasil segue sem qualquer registro da enfermidade. O país mantém, assim, seu status de livre de Influenza Aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
“Por outro lado, a ABPA e toda a cadeia de proteína animal do Brasil entende que os registros da enfermidade (até aqui, sendo estritamente em aves silvestres e fundo de quintal) se tornaram fato comum em todo o mundo, reforçando a necessidade de medidas de biosseguridade e de monitoramento em toda a produção”, diz a nota.
A ABPA reitera, ainda, que os produtores e as agroindústrias do setor seguem em alerta total sobre a Influenza Aviária, mantendo os protocolos de biosseguridade nos mais elevados níveis.