Governo federal anuncia R$ 546,6 bilhões em investimentos para agroindústria

Setor privado prevê aportes de R$ 296,3 bilhões até 2029

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Uma das metas da Nova Indústria Brasil (NIB) é aumentar a mecanização da agricultura familiar para 28% em 2026 e 35% em 2033

Uma das metas da Nova Indústria Brasil (NIB) é aumentar a mecanização da agricultura familiar para 28% em 2026 e 35% em 2033

03deDezembrode2024ás13:38

O governo federal anuncia nesta terça-feira (3) um pacote de investimentos de R$ 546,6 bilhões para impulsionar o setor agroindustrial do Brasil. Do total, R$ 250,2 bilhões são recursos públicos destinados a linhas de crédito até 2026.

Já o setor privado projeta aportes de R$ 296,3 bilhões até 2029, segundo comunicado do Palácio do Planalto.

O anúncio faz parte da Missão 1 da Nova Indústria Brasil (NIB), que busca fomentar cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais, garantindo segurança alimentar, nutricional e energética.

A cerimônia no Palácio do Planalto terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, além de representantes do governo e da iniciativa privada. 

“O agronegócio brasileiro tem papel importante para garantir a segurança alimentar no mundo, e a agricultura familiar é fundamental para a produção dos alimentos que estão todos os dias em nossa mesa. A Nova Indústria Brasil alia maior coordenação das políticas de financiamento com ações de fortalecimento da cadeia agroindustrial, agregando valor à produção nacional, gerando empregos e aumentando a produtividade e a sustentabilidade no campo”, destacou Alckmin.

Banco do Brasil e plano mais produção

A cerimônia também marcará a adesão do Banco do Brasil (BB) ao Plano Mais Produção (P+P), elevando os recursos disponíveis para R$ 507 bilhões.

O BB vai disponibilizar R$ 101 bilhões em linhas de crédito, somando-se a outros aportes do BNDES (R$ 259 bilhões), Caixa Econômica Federal (R$ 63 bilhões), Finep (R$ 51,6 bilhões), Banco do Nordeste (R$ 16,7 bilhões), Banco da Amazônia (R$ 14,4 bilhões) e Embrapii (R$ 1 bilhão).