Depois da Funai e do Ibama, agora auditores agropecuários querem porte de arma
Objetivo é reforçar a segurança dos servidores que atuam em áreas de fronteira e outras regiões de alto risco

Após a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), agora são os auditores fiscais federais agropecuários que buscam ter o direito ao porte de armas.
Representantes do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), entidade que representa a categoria, se reuniram com a assessoria do senador Fabiano Contarato (PT) para discutir um novo Projeto de Lei (PL) que garanta o porte de armas para esses profissionais.
Segundo a Anffa, a proposta está alinhada a uma diretriz do Congresso Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Conaffa) e tem como objetivo reforçar a segurança dos servidores que atuam em áreas de fronteira e outras regiões de alto risco.
A entidade argumenta que já existem outros projetos sobre o tema, mas que enfrentam dificuldades políticas para avançar.
Durante a reunião no Senado, representantes do Anffa apresentaram dados sobre o tráfico internacional de produtos ilícitos, destacando que cargas agropecuárias estão entre os principais itens contrabandeados no país.
A entidade defende que o porte de armas garantiria maior segurança aos auditores agropecuários no combate ao contrabando, à fiscalização de cargas e à prevenção de crimes nas áreas de atuação.
Com um retorno positivo da assessoria do senador, os representantes do Anffa reforçaram que intensificarão os esforços ao longo de 2025 para viabilizar a tramitação do projeto.
A expectativa é que, com o apoio político necessário, a proposta tenha mais chances de ser aprovada dentro do atual governo.