Mapa descarta suspeita em RS, Sergipe e MT, mas ainda investiga focos de gripe aviária em cinco cidades

Casos seguem sob análise laboratorial, incluindo dois em produção comercial

No Tocantins, a Adapec informou que a situação identificada em um abatedouro avícola está sob controle, mas caso está em investigação. (Foto: Keven Lopes/Governo do Tocantins)

No Tocantins, a Adapec informou que a situação identificada em um abatedouro avícola está sob controle, mas caso está em investigação. (Foto: Keven Lopes/Governo do Tocantins)

20deMaiode2025ás09:49

O Brasil mantém cinco investigações ativas de casos suspeitos de gripe aviária (H5N1), enquanto outras três suspeitas recentes foram oficialmente descartadas.

A última atualização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), divulgada na manhã desta terça-feira (20), confirma que os focos investigados em Triunfo (RS), Gracho Cardoso (SE) e Nova Brasilândia (MT) testaram negativo para a doença.

As investigações em andamento seguem sem diagnóstico laboratorial conclusivo. Segundo a plataforma oficial do Mapa para a Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, os cinco focos ainda sob análise são:

  • Eldorado do Carajás (PA): criação doméstica (subsistência)

  • Aguiarnópolis (TO): criação doméstica (comercial)

  • Salitre (CE): criação doméstica (subsistência)

  • Ipumirim (SC): criação doméstica (comercial)

  • Estância Velha (RS): criação doméstica (subsistência)

Entre esses, dois casos envolvem plantas comerciais: um em uma granja de pintinhos de cinco dias, em Ipumirim (SC), e outro em um abatedouro de aves, em Aguiarnópolis (TO).

Ambos estão em fase de análise laboratorial, com coletas já realizadas, mas sem resultado conclusivo até o momento. 

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Primeira confirmação comercial

O caso confirmado em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi o primeiro registro do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no Brasil. A infecção ocorreu em um matrizeiro de aves e colocou o país em estado de emergência zoossanitária.

Desde então, autoridades sanitárias intensificaram as medidas de contenção. O governo rastreou e determinou a destruição dos ovos de incubação distribuídos para Minas Gerais, Paraná e outros municípios do Rio Grande do Sul.

Até o momento, o Brasil soma: