Haddad sobre tarifaço de Trump: “Vai machucar um pouco, mas Brasil está preparado”
Ministro negou intenção de disputar a Presidência em 2026
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Mita reservas cambiais, empregos em alta e o Plano Brasil Soberano como garantias de estabilidade. (Foto - Fernando Frzao/Ag Brasil)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (27) que o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras “vai machucar um pouco”, mas destacou que o Brasil tem condições de enfrentar os impactos com medidas já em andamento, como o Plano Brasil Soberano, o crescimento da economia e as reservas cambiais.
“Vai machucar um pouco? Vai, porque têm setores que exportam mais de 50% da sua produção pra lá [Estados Unidos], então, têm empresas que vão sofrer, mas diria que, de uma maneira geral, macroeconomicamente falando, acho que o Brasil está em condições de enfrentar”, disse em entrevista à TV Uol.
Haddad ressaltou que o governo tem adotado uma postura proativa para abrir canais de diálogo com os Estados Unidos, movimento que também tem sido acompanhado pelo empresariado.
Questionado sobre a possibilidade de novas sanções caso o ex-presidente Jair Bolsonaro seja condenado no julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado, ele afirmou que não há como prever. Segundo o ministro, caso ocorram, o governo agirá para amenizar os efeitos.
“Vamos fazer o que precisar fazer, não temos dívida externa, temos US$ 300 bilhões em reserva cambial, nossa economia está crescendo seguidamente, nosso desemprego está na mínima. Vamos cuidar, só não dá pra prever o que pode sair ali da cabeça do Trump (...) Estão inventando uma guerra que não existe e o Estado brasileiro tem que dar amparo aos agentes públicos, empresas e cidadãos brasileiro e garantir que a soberania e a economia brasileira serão protegidas.”
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Plano Brasil Soberano