Lula admite negociar com os EUA, mas manda recado a Trump: “Não seremos subalternos”
Vice-presidente Alckmin detalha perdas no comércio e reforça busca por novos mercados, como o México
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva coordena reunião ministerial, no Palácio do Planalto. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva liderou, nesta terça-feira (26), a segunda reunião ministerial de 2025 e aproveitou a ocasião para enviar recados ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Ao criticar a política norte-americana de elevação de tarifas contra parceiros comerciais, Lula afirmou que o Brasil não aceitará “desaforo, ofensas e petulância de ninguém”.
Segundo o presidente, o país está disposto a negociar, mas sempre em condições de igualdade.
“Estamos dispostos a sentar na mesa em igualdade de condições. O que não estamos dispostos é sermos tratados como se fôssemos subalternos. Isso nós não aceitamos de ninguém. É importante saber que o nosso compromisso é com o povo brasileiro”, disse Lula.
Durante a reunião, Lula e seus ministros usavam bonés azuis com a frase: “O Brasil é dos brasileiros”.
Ele reforçou que cada integrante do governo deve defender publicamente a soberania nacional. “Se a gente gostasse de imperador, o Brasil ainda seria monarquia. A gente não quer mais. A gente quer esse país democrático e soberano, republicano”, acrescentou.
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