Trump diz ter abraçado Lula na ONU e confirma reunião para a próxima semana
Após breve cumprimento em Nova York, presidente dos EUA elogiou Lula, mas criticou a política brasileira
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Presidente norte-americano voltou a negar a gravidade da crise climática, classificando a agenda ambiental como enganosa.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (23), durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, que se encontrou rapidamente com Luiz Inácio Lula da Silva após a fala do brasileiro.
Segundo ele, os dois se abraçaram e concordaram em se reunir na próxima semana. Foi um encontro que durou apenas 39 segundos, mas serviu para quebrar o gelo entre os dois. Segundo Trump, houve uma "excelente química entre eles."
“Eu estava entrando [no plenário da ONU] e o líder do Brasil estava saindo. Nós nos vimos, eu o vi, ele me viu, e nos abraçamos. Não tivemos muito tempo para conversar, uns 20 segundos. Mas ele me pareceu um homem muito bom. Ele gostou de mim, e eu gostei dele. Eu só faço negócios com quem eu gosto”, disse Trump.
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O republicano acrescentou que o encontro previsto com Lula terá como pauta as tarifas impostas por Washington contra produtos brasileiros.
“Na verdade, concordamos que nos encontraríamos na semana que vem", disse, para depois justifcar suas tarifas ao Brasil.
"O Brasil agora enfrenta tarifas pesadas em resposta aos seus esforços sem precedentes para interferir nos direitos e liberdades dos nossos cidadãos americanos e de outros, com censura, repressão, armamento, corrupção judicial e perseguição de críticos políticos nos Estados Unidos.”