“Pai da Soja” fica em silêncio na CPI do 8 de janeiro

Empresário de MT é suspeito de bancar atos golpistas

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Empresário ficou em silêncio protegido por um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. (Foto - Lula Marques/Ag. Brasil)

Empresário ficou em silêncio protegido por um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. (Foto - Lula Marques/Ag. Brasil)

03deOutubrode2023ás14:17

Conhecido em Mato Grosso como o “Pai da Soja”, o empresário Argino Bedin permaneceu calado e não respondeu aos questionamentos de parlamentares durante sessão da Comissão Parlamentar de Mista de Inquérito sobre os atos golpista de 8 de janeiro.

O empresário do agronegócio foi à CPMI hoje (dia 3) e ficou em silêncio protegido por um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, que deu a ele o direito de não responder a perguntas que poderiam incriminá-lo. 

Ele foi convocado por estar na lista de suspeitos de financiarem os atos golpistas, que tiveram início após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em outubro de 2022, quando grupos bloquearam rodovias e acamparam em frente a quartéis de todo o país, pedindo um golpe militar no Brasil.

“Argino Bedin é um latifundiário sócio de pelo menos nove empresas e teve as contas bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes”, informa o requerimento do deputado Carlos Vera (PT-PE) aprovado na CPMI.