Plano Safra será de R$ 85,7 bilhões para pequenos produtores e agricultura familiar
Governo destinará R$ 76 bilhões ao crédito rural, 6,2% maior do que o da safra passada
|O Plano Safra terá recursos R$ 85,7 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional de pequenos produtores rurais e agricultura familiar até junho de 2025. O anúncio será feito hoje pela manhã. À tarde, será feito a segunda parte do anúncio, voltado ao agronegócio.
O valor é 10,3% maior que o do ano passado, quando as linhas de crédito somaram R$ 77,7 bilhões.
O Plano Safra terá um recorde de R$ 76 bilhões em crédito rural. O valor para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) de R$ 76 bilhões é 43,3% maior do que anunciado na safra 2022/2023 e 6,2% maior do que o da safra passada.
O Governo Federal dará ainda mais incentivos às agricultoras e aos agricultores familiares que querem produzir alimentos imprescindíveis no prato da população brasileira, diz o comunicado.
Quem produzir arroz, por exemplo, encontrará juros reduzidos para 3%, no caso do convencional, e 2% no orgânico.
Segundo o governo, foram 1,7 milhão de contratos celebrados no último Plano Safra da Agricultura Familiar. Em relação à safra anterior houve um aumento de 18% no número de operações e 12% em relação ao volume contratado.
Agora, com o volume ainda maior de recursos equalizados (R$ 45,4 bilhões), o objetivo é ampliar o número de agricultores familiares beneficiados e incentivar a produção sustentável de alimentos saudáveis.
Plano Safra da agricultura familiar 2024/2025 em números:
- Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf): R$ 76 bilhões
- Garantia-Safra: R$ 1 bilhão
- PGPM-Bio: R$ 45 milhões
- Assistência Técnica e Extensão Rural: R$ 307 milhões
- Programa EcoForte: R$ 100 milhões
- Compras Públicas: R$ 2,4 bilhões
- Proagro Mais: R$ 5,9 bilhões
- Total: R$ 85,7 bilhões
Agroecológico
O Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/25 também é mais agroecológico. A taxa de juros para a produção orgânica, agroecológica e de produtos da sociobiodiversidade será de 2% no custeio e 3% no investimento.
Outro destaque será o lançamento do edital do programa Ecoforte, em seu maior valor histórico, para apoiar projetos de redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica.