STF forma maioria contra o marco temporal: entenda os impactos no Congresso e no agro
Placar inicial no STF derruba a tese, reacende embate com o Congresso e mobiliza bancada rural
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O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta semana o julgamento que discute a validade do marco temporal para demarcação de terras indígenas e formou um placar inicial de 3 votos a 0 pela inconstitucionalidade da tese, sinalizando que a Corte pode, mais uma vez, rejeitar o critério que limita os direitos territoriais indígenas às áreas ocupadas até a promulgação da Constituição de 1988.
O julgamento envolve quatro ações, todas relatadas pelo decano Gilmar Mendes, que questionam trechos da Lei 14.701/2023, aprovada pelo Congresso Nacional após o STF já ter se posicionado contra o marco temporal em decisão anterior.
Embora o início da votação dos ministros estivesse programado para 2026, Gilmar Mendes solicitou na última sexta-feira (12), e em caráter extraordinário, a realização de sessão virtual para início imediato da votação.
O objetivo do ministro foi acelerar e fazer com que o julgamento no Supremo avançasse logo após a aprovação, pelo Senado, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que incorpora a tese do marco temporal ao texto constitucional.
A votação da PEC ocorreu na semana passada e foi pautada um dia antes do início da análise do mesmo tema pelo STF
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