Setor de ração animal registra aumento de 1,4% no primeiro semestre

Segundo o Sindirações, animais de produção e pets consumiram cerca de 42 milhões de toneladas de ração e concentrados até junho

|
Setor de ração animal registra aumento de 1,4% no primeiro semestre
01deOutubrode2024ás17:50

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) registrou a produção de 42 milhões de toneladas de rações e concentrados no primeiro semestre de 2024, 1,4% acima do mesmo período do ano passado.

“A perspectiva no horizonte anual reserva ainda amplas variações, à exemplo do flagrante incremento das rações para poedeiras, bovinos de corte e aquacultura, ao contrário da expectativa mais moderada em relação à alimentação industrializada do plantel leiteiro e dos suínos”, observa Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações.

O custo da alimentação para frangos de corte e suínos caiu mais de 20% no primeiro semestre de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023, principalmente devido à redução de mais de 15% no preço do milho.

No entanto, a valorização de 8,5% do dólar americano impactou o custo dos insumos importados.

Perspectivas para 2024

Ariovaldo Zani prevê que, com o incremento sazonal no segundo semestre, a produção total de rações e concentrados pode superar 86 milhões de toneladas em 2024, representando um crescimento de 2,3%.

Esse volume deverá consumir cerca de 55 milhões de toneladas de milho e mais de 18 milhões de toneladas de farelo de soja, além de 540 mil toneladas de pré-misturas compostas por vitaminas, microminerais e outros aditivos que aumentam a produtividade da pecuária brasileira.

A Pesquisa Trimestral de Abates do IBGE revelou variações significativas no primeiro semestre de 2024, como um aumento de 8% na produção de ovos, 0,3% no peso das carcaças de suínos, 20,8% no peso das carcaças de bovinos e 2,1% na aquisição de leite.