Após eleição, FPA prioriza bioinsumos e pacotes antifogo e anti-invasão: “Dona Marina Silva é incompetente”

Licenciamento ambiental e a reciprocidade em acordos comerciais com a União Europeia também estão na pauta

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Após eleição, FPA prioriza bioinsumos e pacotes antifogo e anti-invasão: “Dona Marina Silva é incompetente”
09deOutubrode2024ás10:52

Após as eleições municipais em todo o Brasil, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se reuniu ontem (8) para definir as prioridades para 2024. 

Incêndios criminosos, pacotes anti-invasão, o Marco Temporal e bioinsumos estão entre os temas centrais da agenda da bancada ruralista. Os parlamentares também criticaram a atuação do governo federal na pauta ambiental e no combate aos incêndios que ocorreram no país nos últimos meses.

O presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), direcionou suas críticas à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que, segundo ele, demonstrou ineficiência no combate aos incêndios que atingiram o Brasil.

“O governo demorou demais para agir, enquanto produtores e brigadas locais assumiram o controle. Chamamos essa inércia de ‘marina cinza’. A ministra Marina Silva e sua equipe demonstraram total inabilidade e incapacidade de gerir um problema sério como esse. Eles têm que reconhecer que a dona Marina Silva é incompetente”, disse Lupion, referindo-se à falta de ação. 

“Não tem como ela [Marina Silva] querer fazer discurso ambiental numa COP, por exemplo, ou falar ao mundo inteiro como a grande responsável pela proteção ambiental se não consegue conter incêndio no país dela”, completou.

Lupion também rebateu as críticas ao setor agropecuário, que vem sendo injustamente acusado de causar os incêndios. 

“Apoiamos medidas punitivas para criminosos que ateiam fogo propositalmente em propriedades e parques nacionais, mas os produtores não podem ser culpados por algo do qual são as principais vítimas”, destacou.

Pedro LUpion critica governo

Ele ressaltou os dados levantados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que apontam prejuízos parciais de R$ 14,7 bilhões aos produtores rurais, com impacto do fogo em 2,8 milhões de hectares destruídos.”