Após gripe aviária na Argentina, RS reforça alerta e redobra segurança nas granjas
Governo orienta produtores a intensificarem os protocolos de biossegurança
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A confirmação de um caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) na Argentina acendeu o alerta no Rio Grande do Sul.
O caso no país vizinho foi identificado em aves de traspatio na província de Chaco, após análises em amostras coletadas em galinhas, perus e patos do município de Tres Isletas.
A detecção preocupa autoridades e produtores, especialmente diante da migração de aves do Hemisfério Norte e do aumento de surtos da doença em granjas avícolas nos Estados Unidos.
Reforço na biossegurança
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) orienta produtores a intensificarem os protocolos de biossegurança e a notificarem qualquer suspeita ao Serviço Veterinário Oficial.
"Pedimos máxima atenção dos avicultores às medidas preventivas. É essencial revisar telas, cercas, passarinheiras, composteiras, reservatórios de água e silos de ração. Todo contato de aves silvestres com as criações deve ser evitado”, alerta Ananda Kowalski, coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola.
Além disso, a troca de roupas e calçados, assim como a desinfecção de veículos que ingressam nas granjas, são fundamentais para impedir a entrada e disseminação do vírus, explica Kowalski.
"Estamos acompanhando a ocorrência de muitos casos de influenza aviária em granjas avícolas nos Estados Unidos e vivendo um momento de grande migração de aves do Hemisfério Norte para cá", alerta ela.
Setor produtivo em estado de alerta