Como a JBS transforma restos de couro em fertilizante na Europa
Farelo de rebaixe gerado nas fábricas brasileiras é enviado à Itália, onde vira insumo agrícola e reduz emissões de carbono em até 25%
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O que antes era descartado nas fábricas de couro da JBS agora cruza o oceano e vira fertilizante em solos italianos.
O chamado farelo de rebaixe, que é uma espécie de pó resultante do processo de afinar as peles até atingirem a espessura ideal, tornou-se um exemplo concreto de economia circular dentro da JBS Couros.
A companhia exporta cerca de 550 toneladas por mês desse material, produzido em três unidades brasileiras (Itumbiara, Uberlândia e Lins), para a Itália. Lá, o subproduto é utilizado como matéria-prima na fabricação de fertilizantes, fechando o ciclo produtivo e transformando resíduo em receita.
“Esse projeto mostra que cada elo da cadeia pode gerar valor. Transformamos desafios em oportunidades. Com inovação e foco, comprovamos que é possível ser sustentável, rentável e eficiente ao mesmo tempo”, afirma Guilherme Motta, presidente da JBS Couros.
A iniciativa vem reduzindo as emissões de carbono em até 25%, com média de 15% entre os artigos produzidos.