Fiscalização apreende mais de 16 mil litros de bebidas clandestinas no Tocantins e no Rio Grande do Sul
Ações do Ministério da Agricultura e de órgãos estaduais fecharam fábricas, apreenderam destilados e vinhos sem procedência
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Falsos vinhos coloniais foram encontrados em nove estabelecimentos comerciais no Sul
O combate à produção e venda de bebidas ilegais ganhou mais um capítulo nesta semana com operações simultâneas realizadas em dois estados brasileiros.
No Tocantins e no Rio Grande do Sul, equipes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) apreenderam mais de 16 mil litros de bebidas irregulares, entre destilados e vinhos sem procedência comprovada.
As ações reforçam a preocupação crescente (e recente) com a segurança na cadeia de produção do setor de bebidas, que movimenta bilhões de reais por ano e é parte relevante do agronegócio nacional.
A mobilização das autoridades ganhou força após a confirmação simultânea de casos envolvendo mistura de metanol na produção clandestina de bebidas em todo território nacional.
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Até o momento, 15 pessoas já morreram por intoxicação e outros 58 casos foram confirmados. Só no estado de São Paulo, são nove mortes.
Interdição de fábricas clandestinas no Tocantins
No município de Combinado (TO), o Mapa, com apoio da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária local, interditou duas fábricas clandestinas de bebidas e apreendeu mais de 11 mil litros irregulares de destilados no âmbito da Operação Destillatio.
A operação identificou a produção e o envase de cachaça e outras bebidas alcoólicas sem registro, sem inspeção sanitária e sem comprovação de origem dos insumos utilizados.