Brasileiros que cruzaram a fronteira: a história da Cooperativa Pindó, no chamado “paraíso agrícola”
Cooperativa fundada por imigrantes brasileiros há 44 anos se tornou uma das maiores do Paraguai

“O Paraguai é um excelente caminho para o agro e melhor ainda para a indústria", diz Camila Ritter, responsável social da Cooperativa Pindó
“A gente fala que está no paraíso.” A frase, dita sem hesitação por Camila Ritter, responsável social da Cooperativa Pindó, ajuda a explicar por que a agricultura no sul do Paraguai vive um dos momentos mais estáveis da região.
Camila participou nesta terça-feira do 6º Encontro Nacional das Mulheres Cooperativistas (Enmcoop), em Itupeva (SP), onde contou ao Agrofy News, a trajetória da cooperativa fundada há 44 anos por imigrantes brasileiros.
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A Pindó nasceu em 25 de agosto de 1981, formada por agricultores vindos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
“A iniciativa foi de um grupo de imigrantes brasileiros que se estabeleceram no Paraguai, lembra Camila. Diante das dificuldades para comercializar a produção no início da colonização agrícola, surgiu a solução, “Aconteceu que se juntaram para formar a cooperativa”.
Crescimento e dimensão atual
Hoje, com mais de 850 cooperados, a Pindó é uma das maiores cooperativas de produção do Paraguai.
A operação ultrapassa 600 mil toneladas anuais de soja, milho e trigo. “Somos a terceira maior cooperativa de produção do Paraguai. Na produção de grãos estamos sempre entre a primeira e a segunda”, afirma.
