Acordo Mercosul-UE pode alavancar faturamento das exportações de frutas em 40% até 2029

Redução de tarifas pela União Europeia deve impulsionar a fruticultura brasileira

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A manga lidera o ranking de embarques, com mais de 258 mil toneladas enviadas e uma receita de mais de US$ 348 milhões em 2024. (Fotos: Rafael Vieira/Trilux)

A manga lidera o ranking de embarques, com mais de 258 mil toneladas enviadas e uma receita de mais de US$ 348 milhões em 2024. (Fotos: Rafael Vieira/Trilux)

24deJaneirode2025ás11:51

O setor de fruticultura brasileiro vê no acordo entre Mercosul e União Europeia uma oportunidade para expandir sua competitividade no mercado internacional, com potencial de alavancar o faturamento em até 40% até 2029.

Apesar dos desafios enfrentados em 2024, o Brasil manteve sua posição como um dos maiores exportadores de frutas frescas do mundo, com perspectivas ainda mais promissoras para os próximos anos.

Dados recentes da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas (Abrafrutas) mostram que, em 2024, o país exportou mais de 1 milhão de toneladas de frutas, gerando uma receita de US$ 1,287 bilhão.

Embora o volume exportado tenha registrado uma leve queda de 0,85% em relação a 2023, o valor cresceu 3%, reforçando a relevância do setor.

União Europeia: principal destino das frutas brasileiras

Atualmente, cerca de 75% das frutas exportadas pelo Brasil têm como destino países da União Europeia. No entanto, as tarifas de importação, que variam entre 4% e 14%, ainda representam um obstáculo à competitividade.

O acordo Mercosul-União Europeia, oficializado em dezembro após 25 anos de negociações, promete eliminar parcial ou totalmente essas tarifas, ampliando os ganhos da fruticultura nacional.

Segundo estimativas da Abrafrutas, o setor pode alcançar um faturamento de US$ 1,8 bilhão até 2029, com um aumento projetado de 40% nos próximos anos.

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