Governo recua de novo: dessa vez na intervenção dos preços dos alimentos

Ideia agora é flexibilizar prazo de validade de produtos

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Na quarta-feira (22), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo planejava adotar um “conjunto de intervenções”, mas voltou atrás logo depois. (Foto - Ricardo Stucker)

Na quarta-feira (22), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo planejava adotar um “conjunto de intervenções”, mas voltou atrás logo depois. (Foto - Ricardo Stucker)

23deJaneirode2025ás09:59

Menos de duas semanas após o desgaste gerado pela proposta de monitoramento do Pix, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentou nova polêmica, desta vez envolvendo medidas para reduzir o preço dos alimentos.

Na quarta-feira (22), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo planejava adotar um “conjunto de intervenções”  para baratear os alimentos, em resposta à alta que impacta o orçamento das famílias brasileiras.

Contudo, horas depois, ele voltou atrás, afirmando que as propostas ainda estão “em estudo” e descartou qualquer intervenção artificial.

“Não haverá intervenção artificial, reforço isso. Vamos tomar medidas para ajudar os pequenos produtores a reduzirem seus custos, o que permitirá ofertar alimentos mais baratos”, declarou Costa.

Sugestões em análise

Entre as propostas discutidas, estava a flexibilização do prazo de validade dos alimentos, uma sugestão apresentada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Rui Costa, porém, rejeitou a ideia em entrevista à CNN Brasil.