Lula prevê fim do tarifaço e diz que Brasil e EUA devem chegar a acordo “em poucos dias”

Presidente afirma estar otimista após encontro com Donald Trump na Malásia e diz que negociações sobre tarifas avançam rapidamente

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Lula durante Encontro com o Donald Trump, durante o 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático - ASEAN em Kuala Lampur, Malásia. (Fotos: Ricardo Stuckert / PR)

Lula durante Encontro com o Donald Trump, durante o 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático - ASEAN em Kuala Lampur, Malásia. (Fotos: Ricardo Stuckert / PR)

27deOutubrode2025ás09:00

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva  se reuniu neste domingo (26) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia.

O encontro durou cerca de 50 minutos  e ocorreu durante a 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Nesta segunda-feira (27), Lula afirmou estar otimista com a suspensão das tarifas impostas ao Brasil e previu que, em poucos dias, os dois países deverão chegar a um acordo.

“Tive ontem na reunião [com o presidente Donald Trump] uma boa impressão de que logo, logo não haverá problema entre Estados Unidos e Brasil”, disse Lula, em coletiva de imprensa em Kuala Lumpur, às 11h (meia-noite no Brasil).

“Estou convencido de que, em poucos dias, teremos uma solução definitiva entre Estados Unidos e Brasil para que a vida siga boa e alegre do jeito que dizia o Gonzaguinha na sua música”, completou.

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Posição brasileira

Lula afirmou ter reforçado o argumento de que os Estados Unidos mantêm superávit no comércio com o Brasil, o que, segundo ele, elimina qualquer justificativa para as tarifas sobre produtos brasileiros. 

Durante o encontro, o presidente entregou um documento com as principais reivindicações do Brasil nas negociações.

“Eu não estou reivindicando nada que não seja justo para o Brasil e tenho do meu lado a verdade mais verdadeira e absoluta do mundo. Os Estados Unidos não têm déficit com o Brasil, que foi a explicação da famosa taxação ao mundo, que os Estados Unidos só iam taxar os países com quem eles tinham déficit comercial”, disse. 

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